Conheça a história do navio encalhado que se tornou atração turística em praia maranhense

Embarcação encalhou na década de 1980 e se tornou atração turística de Tutóia.

Entre as belezas tropicais das praias do Maranhão, um visual incomum é encontrado no sul da cidade de Tutóia: a embarcação encalhada "Aline Ramos''. O navio, lançado em agosto de 1963, é atração turística e atrai diversos olhares.

Situada a 325 km de São Luís, Tutóia é uma cidade com pouco menos de 60 mil habitantes. Já o ‘Barão do Amazonas’, batizado de Aline Ramos, é um navio que encalhou na ponta da Ilha do Caju, nas proximidades da entrada da barra do Carrapato, exatamente no dia 16 de novembro de 1981, por volta das 19h40.

No momento que o navio encalhou, a tripulação era composta por 17 pessoas: dois condutores motoristas, dois moços de convés, dois marinheiros de convés, um taifeiro, um moço-de-máquina, o radiotelegrafista, o eletricista, o chefe de máquinas, o segundo maquinista, um mestre de pequena cabotagem, um carvoeiro, o imediato (Tenório), um segundo piloto e o comandante, capitão-de-cabotagem (Gomes).

De acordo com quem conhece a história da cidade, o navio carregava sal e encalhou em alto-mar. Após o encalhe, houve uma briga burocrática de seguros, e a embarcação foi rebocada para perto da praia.

Atualmente o navio está deteriorado pelas marcas do tempo.

O navio ficou como parte do cenário da praia de Tutóia e, desde então, virou ponto turístico. Tem muitas lendas que as pessoas da cidade criam em torno dele. Dizem que peixes grandes habitam o navio e tem umas histórias curiosas que fazem parte do lendário.

Na época, muitos objetos do navio foram saqueados. As pessoas entravam, pegavam equipamentos e afins. Atualmente, o navio, mesmo corroído e enferrujado, serve como um espigão artificial, visto que quando a maré seca, a embarcação fica totalmente visível.