Acusado de matar Thays Andrade vai a júri popular em Bom Jardim

A prisão de Daniel, vulgo “Filho do Pastor” aconteceu no dia 20 de agosto de 2019, um dia após o corpo da jovem ser encontrado em residência no bairro Cohab.

A Justiça de Bom Jardim realiza nesta quinta-feira (11) o júri popular de Daniel Santos Sousa, vulgo “Filho do Pastor”, acusado de matar a jovem Thays Andrade em agosto de 2019.

Daniel responde pelo crime de homicídio qualificado agravado por ter sido cometido por meio cruel e feminicídio – ou seja, cometido pelo fato de a vítima ser mulher.

A prisão de Daniel aconteceu no dia 20 de agosto de 2019, um dia após o corpo da jovem ser encontrado dentro do quarto na residência onde ela morava no bairro Cohab na cidade de Bom Jardim.

O corpo de Thays apresentava sinais de estrangulamento e um hematoma na região da cabeça e foi encaminhado para São Luis para que fosse realizada uma autópsia, para saber as reais causas da morte.

O laudo do IML apontou traumatismo craniano, provocado por uma forte pancada na cabeça, e esganadura como principais causas da morte.

Na época, em depoimento, o acusado confessou a autoria do assassinato, tirou a vida e interrompeu os sonhos da jovem Thays Andrade.

Após a prisão ele apresentava vários arranhões, possivelmente causados pela vítima ao tentar se defender, lutando pela vida até o ultimo suspiro.

Daniel já tinha varias passagens pela policia por crimes de furtos e arrombamentos de residências.

O acusado é filho do padastro de Thays e disse que queria ter um relacionamento com ela, mas ela se recusava. Ele estava preso na cidade Zé Doca, mas foi solto 17 dias antes do crime.

Após estar em liberdade, vários arrombamentos voltaram a ser registrados e ele chegou a ser flagrado por câmeras de segurança.

No caso Thays Andrade, devem ser ouvidas testemunhas de defesa e de acusação, além de advogados, Ministério Público e o réu, antes do parecer final dos jurados e da leitura da sentença.

O caso causou comoção popular e milhares de pessoas participaram do cortejo fúnebre no final da tarde do dia 20 de agosto daquele ano. Um manifesto de apoio e solidariedade à família em luto, também um pedido por justiça e protesto contra o feminicídio.